A agência reguladora de medicamentos da União Europeia defendeu que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e AstraZeneca é segura e eficaz,.
A declaração foi feita nesta quinta-feira (18), depois que o órgão investigou formações de coágulos (pequena massa quase sólida de sangue) em pessoas que receberam o imunizante. Também foi informado que não existem indícios de relação entre a vacina e casos de trombose em pessoas idosas.
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Pelo menos 13 países do continente interromperam o processo de imunização com a vacina de Oxford por causa das suspeitas, entre eles, Itália, Alemanha, França, Portugal e Espanha.
A agência manifestou que continuará o acompanhamento da vacinação na Europa e que os benefícios trazidos pela aplicação das dose superam os possíveis riscos.
Vacinação no Brasil
No Brasil, a vacina de Oxford e AstraZeneca em parceria com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) é um dos imunizantes do PNI (Plano Nacional de Imunização), ao lado da CoronaVac, do laboratório Chinês Sinovac e do Instituto Butantan.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que concedeu autorização para o uso emergencial do medicamento, já declarou que não há evidências de casos de trombose ou embolia pulmonar em pacientes brasileiros que receberam as doses.
Eficácia contra a cepa brasileira
Tanto a vacina de Oxford quanto a da Pfizer são eficazes contra a variante brasileira do movo coronavírus. Os primeiros resultados de uma pesquisa mostram que a variante chamada de P1, identificada pela primeira vez em Manaus, é menos resistente a estes imunizantes. A vacina da Pfizer já tem registro definitivo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas ainda não está disponível.
Assista a matéria do Jornal da Tarde sobre o tema das vacinas que foi ao ar esta sexta-feira (19).
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