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O Departamento de Estado americano divulgou na última terça-feira (30) o relatório anual sobre Direitos Humanos nos Estados Unidos. O documento cita os ataques do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à imprensa e entre outras ações desrespeitosas do governo brasileiro que ferem os direitos humanos em todo o mundo. 

O documento foi apresentado em cerimônia pelo secretário de estado Antony Blinken, que comemorou em rede social ter tido "a honra de divulgar o 45º Relatório anual de Direitos Humanos", e que isso "demonstra que os Direitos Humanos, a transparência e a responsabilidade estão na vanguarda da política externa dos Estados Unidos". Blinken ainda afirma que o governo reconhece "o trabalho que temos pela frente e esperamos que todas as nações respeitem os direitos humanos e as liberdades fundamentais".

Segundo o documento sobre o Brasil, que possui 49 páginas, Bolsonaro criticou verbalmente ou virtualmente a imprensa por 53 vezes, de acordo com a organização Repórteres Sem Fronteiras. O ato foi classificado como "violência contra jornalistas". Entre outras citações no documento estão: "assassinatos ilegais ou arbitrários cometidos pela polícia" e "atos generalizados e corrupção".

Para justificar, foi citado o episódio ocorrido em agosto do ano passado, quando o presidente brasileiro respondeu a um repórter do jornal "O Globo" que "a vontade é encher tua boa de porrada", ao ser questionado sobre o depósito de R$ 89 mil de Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro

O relatório também critica as agressões aos jornalistas que cobrem a pandemia do coronavírus, e segundo o texto, "vários jornalistas sofreram assédio verbal, incluindo quando pessoas sem máscaras gritaram em seus rostos no início da Covid-19". 

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O texto também cita a cobertura presidencial no Palácio da Alvorada. “Vários jornalistas foram submetidos a agressões verbais [...] levando uma coalizão de organizações da sociedade civil a abrir um processo civil contra o governo por não proteger os jornalistas naquele local". Além disso, o documento aborda a decisão de alguns veículos de imprensa de suspender a cobertura na residência oficial por falta de segurança.

Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro e o Palácio do Planalto não se manifestaram sobre o documento. A íntegra do documento pode ser lido no site do Departamento de Estado