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Bolsonaro volta a criticar medidas de isolamento e chama João Doria de “patife”

Presidente visitou comunidade próxima a Brasília e alegou que política do “fique em casa” é semelhante a de ditaduras


10/04/2021 13h10

Durante visita ao bairro Morro da Cruz, comunidade próxima a Brasília, neste sábado (10), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a fazer críticas a medidas de restrição e fechamento de comércios, e chamou o governador de São Paulo João Doria (PSDB) de “patife”.

"Viver num país que um governador como o de São Paulo faz um decreto que fecha tudo. O comércio está todo à venda ou passando o ponto. O pessoal do Ceagesp me falou que não plantam mais tomate porque não estão vendendo, os bares, restaurantes fecharam... Quando voltar a abrir, o preço do tomate vai estar caro, aí o governador vai culpar a inflação para cima de mim. Então esses, como esse patife, querem é quebrar o estado, quebrar o Brasil para depois apontar o responsável”, afirmou o presidente.

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A visita ao presidente foi transmitida por suas redes sociais. Ele entrou na casa de imigrantes venezuelanos. Na maior parte do tempo, ele não usou máscara, indo contra a recomendação do Palácio do Planalto.

Além de Doria, Bolsonaro também criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e disse que a decisão de permitir governadores e prefeitos de fecharem templos religiosos durante as fases mais restritivas é um “absurdo”.

Conversa com família venezuelana

Outro fato que chamou atenção durante a transmissão do presidente foi a conversa com uma família venezuelana. Ele afirmou que ama o povo da Venezuela e os trata da melhor forma possível quando estão no Brasil.

É muito comum o presidente e seus filhos criticarem publicamente a Venezuela e falar para oposicionistas do governo irem morar no país vizinho.

Ainda deu tempo dele comparar as medidas de governadores e prefeitos brasileiros com as de regimes autoritários: “Vocês estão tendo uma experiência do que é ditadura com essa política do fica em casa, toque de recolher, não pode ir à praia, não pode fazer mais nada. Não é para salvar você”.


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