Durante reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa nesta quarta-feira (14), Antônio Barra Torres, diretor-presidente da agência, afirmou que os documentos das vacinas Sputnik V e Covaxin ainda precisam ser entregues para ter aprovação do uso emergencial. Esse seria o principal motivo para não avançar a liberação dos imunizantes.
"Não há, neste momento, um cronômetro disparado sobre a agência em relação a essas duas vacinas, no sentido de que nossa análise só prosseguirá ou progredirá com o aporte de documentos que nos permitam efetuar a devida análise", enfatizou Torres.
A Anvisa ficou pressionada, principalmente em relação a vacina russa, depois de governadores nordestinos, como o do Maranhão e Ceará, entrarem com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para liberar a importação do imunizante.
Na última terça-feira (13), o ministro Ricardo Lewandowski definiu um prazo de 30 dias para que a agência decida sobre a importação da Sputnik V.
Leia também: SP divulga cronograma de vacinação para população acima de 60 anos
O Ministério da Saúde já garantiu 20 milhões de doses da Covaxin no primeiro semestre, e 10 milhões de doses da Sputnik V.
REDES SOCIAIS