Fundação Padre Anchieta

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Reprodução/Flickr Planalto
Reprodução/Flickr Planalto

Os dados divulgados por um levantamento da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) nesta terça-feira (20) mostram que o exercício do jornalismo no Brasil entrou, pela primeira vez desde a criação da organização em 1985, na zona “vermelha”. Desta forma, a condição de trabalho dos jornalistas no país é classificadas como “difícil”.

O Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa de 2021 mostra que em 131 países o jornalismo está parcialmente ou completamente cerceado. “A principal vacina contra o vírus da desinformação, o jornalismo, está totalmente ou parcialmente limitado em 73% dos países avaliados”, aponta a RSF.

Dos 180 países e territórios estudados, apenas 12 se encontram na zona “branca”, onde as condições de trabalho dos jornalistas são “ótimas”. Em toda a história, este é o ano em que a menor porcentagem (7%) de países integra esta faixa, uma vez que a Alemanha saiu da classificação, após diversos ataques por parte de movimentos extremistas no ano passado.

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A ONG sediada em Paris também apontou que o Brasil caiu quatro posições no ranking, chegando à 111º colocação. A lista é liderada pela Noruega pelo quinto ano consecutivo, enquanto a Eriteia é a lanterna, seguida por Coreia do Norte (179), Turcomenistão (178) e China (177).

A América Latina, que ainda segue com números melhores do que a Ásia e África no geral, apresentou a maior piora dos dados. Em média, os países caíram 2,5 posições no ranking. O país que se encontra com maior cerceamento da liberdade de imprensa é Cuba (171), enquanto o melhor é a Costa Rica, que pulou da sétima para a quinta colocação.

A Europa também observou alguns países caírem na lista, como a França e a Itália. A Rússia (150) é um dos principais exemplos de falta de liberdade de imprensa no continente. Neste contexto, é possível dar como exemplo o caso de Alexei Navalny.

Veja a nota da TV Cultura: