Um levantamento da Fundação Getúlio Vargas, que teve como base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), mostrou que, em média, a taxa de trabalhadores de alta renda que puderam trabalhar remotamente é quase quatro vezes maior do que entre os que ganham menos.
A pesquisa aponta que 28% dos trabalhadores pertencentes às classes A e B puderam mudar o local de trabalho. Na classe C, a porcentagem cai para 10,3%, enquanto na classe D esse número é de 6,7%. A classe E, por sua vez, viu 7,9% das pessoas aderindo ao home office.
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A diferença é ainda maior no âmbito acadêmico: Entre as pessoas que têm o ensino superior completo, 33,9% puderam trabalhar de casa. Cerca de 8% das pessoas com o ensino médio completo tiveram esse privilégio, enquanto 6,6% dos trabalhadores apenas com o ensino fundamental puderam exercer a profissão remotamente.
Veja a matéria do Jornal da Tarde:
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