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O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) desaconselha videochamadas entre pacientes sedados na UTI e familiares. A opinião foi dada no Parecer n° 131045/2021, emitido pelo conselho em março deste ano.

Apesar de estudos comprovarem a importância das videochamadas para os pacientes internados com Covid-19, o CREMESP desaconselha filmagens, fotos e gravações dentro de UTIs e salas de emergência.

O parecer não tem força de lei para proibir a realização desse meio de comunicação e se trata de uma opinião emitida a partir de uma dúvida enviada por um médico. O objetivo é preservar a privacidade e o sigilo de pacientes e profissionais.

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O coordenador de comunicação do CREMESP Edoardo Vattimo explica que existem pessoas que podem considerar a situação de internação degradante, logo não querem que a família o veja neste estado.

“Quando o paciente está sedado, não dá para saber se ele quer ou não quer essa comunicação, porque ele não fala”, conclui Edoardo. O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo deve divulgar nos próximos dias orientações para que os pacientes, antes de serem intubados, deixem uma autorização por escrito.

Para psicólogos, esse contato virtual é essencial para o paciente e seus familiares. A psico-oncologista Luciana Holtz afirma que “tudo que pudermos garantir de contato humano, sem dúvida nenhuma, vai fazer diferença em quem está vivendo essa situação tão difícil”.

Veja a reportagem do Jornal da Tarde desta terça-feira (27):