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Doria volta a criticar Bolsonaro enquanto Butantan negocia insumos com Sinovac

Governador disse que manifestações do presidente ocorrem em sentido contrário aos esforços do Ministério das Relações Exteriores


10/05/2021 15h22

Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (10), durante a entrega de mais 2 milhões de doses da vacina CoronaVac pelo Instituto Butantan ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), o governador de São Paulo João Doria voltou a criticar o presidente Jair Bolsonaro.

"É muito claro que há uma limitação determinada pelo governo da China, dada as circunstâncias das manifestações inapropriadas, inadequadas e absolutamente inoportunas do governo brasileiro, através das suas autoridades. A cada esforço que faz o Ministério das Relações Exteriores e o seu ministro Carlos Alberto França, há o esforço contrário em manifestações conduzidas e lideradas pelo próprio presidente da República, o que torna tudo mais difícil", afirmou.

O Instituto Butantan está em tratativas com a biofarmacêutica chinesa Sinovac, parceira no desenvolvimento da vacina CoronaVac contra o coronavírus, para a chegada de um novo carregamento de insumos, matéria-prima do imunizante.

O segundo contrato de entrega de vacinas do Butantan para o PNI foi protelado de agosto para setembro por falta de insumos. O setor de envase do Instituto está parado desde a semana passada e ainda não há a confirmação do governo chinês sobre quando esses insumos serão liberados para a importação do Brasil.

"Não temos definição da liberação do insumo na China. Existe a expectativa de 4 mil litros e esperamos que até quarta-feira, nós possamos ter uma notícia positiva. Temos trabalhado intensamente, tanto com a Sinovac, como a embaixada aqui no Brasil, mas a situação nesse momento ainda não teve nenhuma alteração", informou o diretor do Instituto Butantan Dimas Covas, durante a coletiva.

Ele ainda disse que a demora da chegada dos insumos pode afetar o cronograma de vacinação a partir de junho. Haverá a entrega de 1 milhão de doses na quarta (12) e de 1,1 milhão de doses na sexta (14). "A partir daí não teremos mais vacinas porque não recebemos o IFA para que isso possa ser processado. Situação parecida com essa também é enfrentada pela Fiocruz". A Fundação é responsável pela vacina de Oxford/AstraZeneca. 


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