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Reino Unido reabre área interna de bares e restaurantes; Viagens para o exterior também estão permitidas

Com avanço da vacinação, economia é retomada no país. Mesmo com aumento de circulação de pessoas, primeiro-ministro pede cautela para a população


17/05/2021 18h36

Com o avanço da vacinação e a queda no número de infectados, o Reino Unido anunciou, nesta segunda-feira (17), a terceira etapa do plano de reabertura econômica. A nova flexibilização permite que bares, restaurantes e hotéis voltem a receber clientes em ambientes internos. Além disso, também autoriza viagens internacionais para os britânicos, mesmo com apenas 12 países e territórios sejam classificados como destinos seguros.

Além da retomada dos comércios, o governo também permite a reabertura de museus, cinemas, teatros, estádios esportivos e áreas de jogos para crianças, sujeitos a uma lotação máxima. Inclusive, no último final de semana houve um evento teste na partida entre Chelsea e Leicester, pela final da Copa da Inglaterra, com a presença de público em Wembley.

Outro anúncio importante foi a liberação de encontros de até seis pessoas de duas casas diferentes em espaços fechados. Esse tipo de reunião estava proibida há cinco meses.

Mesmo com as reabertura, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson pediu cautela com a retorno dos contatos sociais e que todos os cidadãos devem contribuir para evitar a propagação da Covid-19.

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"Tenha cuidado com os riscos para seus entes queridos, lembre-se que o contato físico, como os abraços, são uma forma direta de transmissão dessa doença. Pense nos riscos, levando em conta, por exemplo, se estão vacinados", afirmou o primeiro ministro.


Preocupação com a Índia

O Reino Unido reabre o comércio, porém, a variante da Índia preocupa o governo. Para evitar a propagação da cepa, o governo anunciou a ampliação da testagem nas zonas afetadas e reduziu o intervalo entre as duas doses de vacinação para pessoas com mais de 50 anos, de 12 para 8 semanas.

36 milhões de britânicos receberam a primeira dose da vacina e cerca de 20 milhões já concluíram a imunização, ou cerca de 40% da população adulta. O governo pretende aplicar pelo menos a primeira dose da vacina em todos os adultos até o final de julho.

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