Esta terça-feira (18) marca o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. A data levantou debates sobre a lei de reforma psiquiátrica (Lei 10.216) promulgada em 2001, que determinou o fechamento de manicômios no Brasil.
Rosana Miguel, conselheira da Associação Brasileira de Familiares e Amigos Portadores de Esquizofrenia (Abre), explica que os pacientes precisam de tratamento especializado. “Tem que lidar com medicação, psicologia, terapia ocupacional, entre outros. É um fenômeno multifacetado.”
Os modelos de tratamento humanizado em saúde mental como alternativa à hospitalização também têm diretrizes ameaçadas. O Governo Federal pretende revogar cerca de 100 portarias de atendimento à saúde mental.
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Sobre o fechamento dos hospitais psiquiátricos, o chefe da psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Jair Mari afirma que o movimento corta direitos psiquiátricos do paciente.
Ele também reconhece que o avanço da ciência é o caminho. “A tendência da psiquiatria é que ela se torne cada vez mais uma disciplina que se baseia em dados de pesquisa”, completa.
Veja a reportagem completa do Jornal da Tarde desta terça-feira (18):
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