O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello depõe nesta quarta-feira (19) à CPI da Covid. Ele foi o terceiro titular da pasta no governo de Jair Bolsonaro e permaneceu no cargo por 10 meses.
Questionado sobre a quantidade mínima de doses que optou comprar com o consórcio Covax Facility, o convocado respondeu que "42 milhões de doses era para nós, naquela forma, era o máximo que poderíamos fazer com o risco que estava imposto ali dentro".
Segundo ele, optou pelos 10% pela razão de que não havia firmeza e estabilidade nos processos para apostarem em tantos recursos. "A Covax não nos dava nem data, nem garantia de entrega. Estar presente no consórcio era o mais importante, inicialmente com 42 milhões. Num primeiro momento o risco era muito grande", afirma.
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O Brasil poderia ter optado por assinar um contrato que permitisse imunizar até 50% da população, mas a decisão foi de comprar uma quantidade que imunizasse até 10%. A Covax Facility tem aliança global com mais de 150 países, co-liderada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e criada para impulsionar o desenvolvimento e a distribuição das vacinas contra a Covid-19.
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