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Cepas indianas: Virologista afirma que é necessário vacinar com mais rapidez

“A nova variante tem uma característica de resistência maior aos anticorpos produzidos pela vacina, mas não é uma resistência total”, diz especialista


21/05/2021 13h55

A nova cepa indiana da Covid-19 levanta sinal de alerta com relação a sua transmissão. O Jornal da Tarde desta sexta-feira (21) recebeu o virologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Amilcar Tanuri que explicou o processo que detecta novas cepas e as ações necessárias para conter as mutações.

Segundo ele, para detectar novas variantes, é necessário sequenciar o código genético do vírus, um método relativamente caro e que demora de uma a duas semanas para ser concluído.

Sobre a nova cepa indiana, isolada na Índia em fevereiro deste ano, o especialista afirma que a mutação foi a causadora da segunda onda da Covid-19. “Ela derivou três subtipos, e não sabemos qual que entrou no Maranhão, mas os três têm uma característica de resistência maior aos anticorpos produzidos pela vacina”, disse.

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Entretanto, o virologista completa que não é uma resistência total, assim, as vacinas disponíveis ainda funcionam contra ela. Tanuri afirmou que, para garantir a eficiência da imunização, também é necessário vacinar com mais rapidez.

“A maneira correta de lidar com a cepa é vacinar, manter a utilização de máscaras, testar de forma descentralizada em massa, fazer distanciamento social e lockdowns localizados onde a pandemia crescer”, concluiu.

Veja a entrevista completa do Jornal da Tarde desta sexta-feira (21):

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