Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Flickr/Senado Federal
Flickr/Senado Federal

A CPI da Covid ouve nesta terça-feira (1º) a oncologista e imunologista Nise Yamaguchi. A médica é defensora do chamado "tratamento precoce" para a Covid-19 e deve ser questionada pelos senadores sobre a existência de um "ministério paralelo" da Saúde. A CPI investiga se havia uma consultoria informal ao governo que defendia métodos considerados ineficazes no combate à pandemia.

Durante seu depoimento, Yamaguchi contradiz Antonio Barra Torres e Luiz Henrique Mandetta e afirma que não agiu para alterar a bula da cloroquina para que tivesse indicação no uso em tratamento precoce contra Covid-19 em reunião no Palácio do Planalto no ano passado.

Leia também: Nise sobre o tratamento precoce: "Isso é baseado em ciência e uma ciência bastante profunda"Nise diz à CPI que não acompanhou o que foi apresentado no aplicativo TrateCov

Para Nise, não havia na reunião uma minuta para mudar a bula da cloroquina. "Nessa situação, não houve minuta de bula. Eu não minutei nenhuma minuta de bula. Não existiu ideia de mudança de bula por minuta nem por decreto".

"Não tinha nada a ver com mudança de bula. Era simplesmente o rascunho de como poderia ser disponibilizada uma medicação que estava em falta", continuou a médica. "Disponibilização da medicação num momento de pandemia", concluiu.

Após a resposta de Yamaguchi, Omar Aziz, presidente da CPI, sugere fazer uma acareação entre ela e Barra Torres, para entender quem está falando a verdade.