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Reprodução/Flickr Palácio do Planalto
Reprodução/Flickr Palácio do Planalto

O exército brasileiro informou esta quinta-feira (3) que não irá punir o general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Ele havia participado de um ato de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro. Na ocasião, chegou subir em um trio elétrico, discursar brevemente e não usou máscara.

De acordo com o Regulamento Disciplinar do Exército e o Estatuto das Forças Armadas, um militar da ativa, caso de Pazuello, não pode participar de atos políticos. No entanto, em uma nota à imprensa, a instituição comunicou que arquivou o procedimento administrativo que havia sido instaurado contra ele.

“O Comandante do Exército analisou e acolheu os argumentos apresentados por escrito e sustentados oralmente pelo referido oficial-general. Desta forma, não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar por parte do General Pazuello”, informa a nota.

As punições cabíveis pela possível transgressão poderiam ir desde uma advertência até prisão.

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O ex-ministro da Saúde e atual secretário de Estudos Estratégicos da Secretaria de Assuntos Estratégicos da presidência se defendeu do processo ao dizer que a manifestação em questão não era político-partidário, já que o Brasil não está em época de eleições. Também sustentou que não seria uma transgressão porque Bolsonaro não é filiado a um partido político.

Depois das críticas à participação do general da ativa em um ato bolsonarista, o vice-presidente Hamilton Mourão, que é general da reserva, classificou a postura de Pazuello como um erro e ressaltou a importância da norma presente Regulamento Disciplinar do Exército e no Estatuto das Forças Armadas.

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Veja a nota do exército na íntegra

Acerca da participação do General de Divisão EDUARDO PAZUELLO em evento realizado na Cidade do Rio de Janeiro, no dia 23 de maio de 2021, o Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Comandante do Exército analisou e acolheu os argumentos apresentados por escrito e sustentados oralmente pelo referido oficial-general.

Desta forma, não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar por parte do General PAZUELLO.

Em consequência, arquivou-se o procedimento administrativo que havia sido instaurado.

Brasília-DF, 3 de junho de 2021

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO