O general da reserva Sérgio Etchegoyen, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, disse que jamais defenderá o indefensável em relação à decisão do Exército de não punir o general Eduardo Pazuello, após ele ter participado de um evento político ao lado do presidente Jair Bolsonaro. A declaração foi dada para a coluna de Gerson Camarotti do portal G1.
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Entretanto, o general disse que se sente "impedido de criticar qualquer ato do comandante do Exército". Ele se referiu ao comandante Paulo Sérgio Nogueira, responsável pela decisão.
O Exército informou na última quinta-feira (3) que não irá punir o general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. De acordo com o Regulamento Disciplinar do Exército e o Estatuto das Forças Armadas, um militar da ativa, caso de Pazuello, não pode participar de atos políticos. No entanto, em uma nota à imprensa, a instituição comunicou que arquivou o procedimento administrativo que havia sido instaurado contra ele.
“O Comandante do Exército analisou e acolheu os argumentos apresentados por escrito e sustentados oralmente pelo referido oficial-general. Desta forma, não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar por parte do General Pazuello”, informou a nota.
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