A vacinação contra o vírus Influenza iniciada em 12 de abril apresenta baixa adesão. Do público incluído na primeira fase, a meta de 90% de cobertura foi alcançada apenas entre os indígenas (97%). Enquanto os profissionais da saúde (41%), gestantes (48%), puérperas (52%) e crianças de até 6 anos (52%) apresentam uma média de 50% de cobertura vacinal.
O alcance da segunda fase é ainda mais baixo. Não chega em 30% para idosos (29%) e professores (28%).
Nesta semana, a partir de quarta-feira (9), será iniciada a terceira e última fase da campanha nacional de imunização contra a gripe, voltada para as pessoas com comorbidades, deficiência, profissionais das áreas de transporte e segurança, e funcionários internos do sistema prisional.
A coordenadora da divisão de imunização de São Paulo, Helena Sato, alerta para a importância dos grupos prioritários se vacinarem. "Os grupos prioritários, uma vez infectados por este vírus, terão sim o maior risco de evoluir com complicações, como pneumonia e internação hospitalar", diz.
No ano passado, em São Paulo, 119 pessoas morreram vítimas da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), atribuída ao vírus Influenza.
Covid-19
Especialistas reforçam a importância das vacinas. É necessário se vacinar tanto contra a gripe, como contra a Covid-19. No entanto, por conta da rapidez de contaminação e do alto número de mortes, é recomendado priorizar a vacina contra o novo coronavírus, e dar um intervalo de 15 dias para receber o imunizante contra o Influenza.
Assista a reportagem do Jornal da Tarde desta segunda-feira (7):
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