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Joe Biden diz que tem plano de compartilhamento de vacinas para todo mundo e irá anunciar em breve

Antes de primeira viagem internacional como presidentes dos Estados Unidos, Biden promete estratégia para doação de vacinas para o mundo todo


09/06/2021 16h04

Nesta quarta-feira (9), o presidente americano Joe Biden disse que anunciará um plano de distribuição de vacinas para o mundo. A fala aconteceu a jornalistas antes de embarcar para sua primeira viagem para Europa.

O plano de doação de vacinas, principalmente para países mais pobres, acontece depois de criticas de congressistas democratas e profissionais da área da saúde pela primeira doação ser considerada “tímida”. No mês passado, Biden compartilhou 80 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca.

Leia também: Pfizer entrega 936 mil doses da vacina contra a Covid-19 ao Brasil

A pressão por doações aumenta quando os dados da pandemia nos Estados Unidos são comparados a países em outros continentes. Enquanto o surto recuou no país mais rico do mundo devido a imunização, menos de 2% da população do continente africano receberam pelo menos da primeira dose.

Vale lembrar que os Estados Unidos tem vacinas excedentes. Isso significa que há mais doses do que pessoas para recebê-las. Quando todas as pessoas estiverem imunizadas, essas vacinas poderão ser doadas.

Doação de vacinas por países do G7

A primeira viagem internacional de Biden tem como objetivo reconstruir os laços transatlânticos tensos durante a era Trump e para reformular as relações com a Rússia. Um dos tópicos será justamente encontrar a estratégias para frear o avanço do vírus no mundo.

Um dos caminhos é a doação das vacinas excedentes dos países mais ricos para os mais pobres. Segundo estimativas do Our World in Data, 62% da população do Canadá, 60% do Reino Unido e 51% dos Estados Unidos já receberam a primeira dose. Além deles, Alemanha, Itália e França tês entre 40% e 45% dos residentes com um dose aplicada.

Com a vacinação local avançando nas nações mais ricas, as doações podem começar. A reunião do G7 pode definir como isso irá acontecer e quais países terão prioridade.

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