A CPI da Covid ouve a microbiologista Natalia Pasternak e o ex-presidente da Anvisa Claudio Maierovitch nesta sexta-feira (11). Um dos senadores pede para Natalia explicar novamente sobre a pesquisa in vitro da cloroquina.
"A pesquisa in vitro que a gente chama na ciência é tubo de ensaio, cultura de células em um laboratório. Menos de 10% dos medicamentos que funcionam in vitro, em tubo de ensaio, normalmente se traduzem em medicamentos e vão parar na prateleira da farmácia. Então é a primeira etapa, num caminho muito longo de pesquisa de medicamentos. Tem um monte de substâncias que funcionam in vitro e que depois quando você vai testar já não funcionam, isso é muito comum em ciência", explica.
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Segundo ela, in vitro é uma condição experimental altamente controlada, "quando a cloroquina foi testada naquela célula específica, células de rins de macaco, que são células experimentais de laboratórios, quando a gente testa nessas células, a cloroquina tem uma função. Quando a gente pega o macaco inteiro, não tem".
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