A CPI da Covid ouve a microbiologista Natalia Pasternak e o ex-presidente da Anvisa Claudio Maierovitch nesta sexta-feira (11). O especialista inicia seu discurso comentando sobre um estudo feito em 2019, em que o Brasil era o 22º país no Índice Global de segurança e saúde, que avalia diferentes dimensões da preparação e organização do país para responder a possíveis ameaças à saúde pública.
Naquele momento, os Estados Unidos ocupava o 1º lugar e a China o 41º. O Brasil, nesse mesmo estudo, ocupava o 1º lugar, entre 195 países, no quesito "Resposta rápida ao alastramento de epidemia e mitigação".
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Segundo o especialista, em outro estudo realizado um ano depois, o Brasil estava em 98º em resposta à pandemia e os Estados Unidos 44º. "Neste período vários líderes foram revendo suas posições, como primeiro ministro do Reino Unido, que inicialmente falava do isolamento vertical, mas depois de ter sido afetado pela doença e internado, o ministro resolveu escutar o conselho de cientistas do seu país e passou então a adotar medidas rígidas e importantes de lookdown. Agora o país está em recuperação progressiva e controlada da atividade das pessoas e da economia".
Já o Brasil, continuou focando em estratégias diferentes e não nas indicações da ciência. Maierovitch diz que o Brasil tem o SUS e tinha outras condições para responder à emergência de saúde pública, atingindo toda a população. No entanto, afirma o sanitarista, que o país não conseguiu dar resposta à crise.
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