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Qual a importância do uso de máscaras após a imunização?

Vacinação não impede que pessoas sejam infectadas pelo vírus, mas sim que desenvolvam sintomas graves da doença


16/06/2021 16h22

Na última quinta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro anunciou que sugeriu ao Ministério da Saúde a extinção da obrigatoriedade do uso de máscaras para pessoas já vacinadas ou já infectadas pela Covid-19.

"Queiroga vai ultimar parecer visando desobrigar uso de máscara de quem estiver vacinado ou já tenha sido contaminado", afirmou o presidente durante evento de lançamento de programas do Ministério do Turismo.

Órgãos de saúde defendem a utilização da máscara mesmo após a vacinação. Segundo Mike Ryan, diretor de Emergências de Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), a imunização baixa as possibilidades de proliferação do vírus. "Com taxas de vacinação elevadas devemos ter níveis baixos de infecções comunitárias, mas há um período de transição enquanto as imunizações aumentam e a transmissão diminui", afirmou Ryan durante coletiva.

Leia mais: Menos de 17 mil amostras do genoma da Covid-19 foram sequenciadas no Brasil

De acordo com a OMS, as máscaras agem como uma barreira física para que gotículas respiratórias expelidas pelas vias aéreas através de tosse, espirros ou até mesmo durante uma conversa não sejam liberadas —transmitindo o vírus da Covid-19.

O uso do equipamento — mesmo após receber a vacina — é extremamente importante, pois a vacina não impede que as pessoas sejam infectadas pelo vírus, mas sim que desenvolvam algum sintoma grave da doença, ou seja, mesmo imunizadas, as pessoas podem continuar transmitindo o vírus a quem ainda não foi vacinado.

Leia também: Webstory: Importância do uso de máscara 

Sobre pessoas já infectadas pelo coronavírus, os órgãos de saúde apontam a existência de casos comprovados de reinfecção e a possibilidade de aumento desses números devido ao surgimento de novas variantes.

A extinção do uso das máscaras é prevista apenas quando uma parcela considerável da população está completamente imunizada e, segundo a OMS, quando for constatado o fim da transmissão comunitária da doença. Atualmente, o Brasil conta com apenas 11% da população vacinada com as duas doses.

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