Luis Ricardo Miranda afirma à CPI que havia falhas nos documentos de compra da Covaxin
Na primeira versão, o servidor havia questionado informações do documento, mas com alterações corretas; no dia 24 de março foi aprovado a licença de importação
25/06/2021 16h47
A CPI da Covid ouve nesta sexta-feira (25) o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão Luis Ricardo Fernandes Miranda, servidor do Ministério da Saúde. Eles denunciaram possíveis irregularidades na compra da vacina Covaxin contra a Covid-19 pelo governo federal.
Durante sua fala, o servidor do Ministério da Saúde mostrou documentos que comprovam os recibos das compras. Segundo ele, foram três 'invoice' (recibos). Na primeira versão, de 18 de março, ele teria questionado informações nestes documentos, como solicitação de pagamento antecipado, quantidade menor de doses da vacina e empresa endereçada.
De acordo com Luis Ricardo, os dados teriam sido arrumados no terceiro 'invoice', em 23 de março, abrindo licença de importação no dia 24 de março.
"Na terceira invoice foi corrigida conforme o contrato e autorizado pela fiscal do contrato (Regina Célia, funcionária do Ministério da Saúde) onde foi feito todos os reajustes solicitados. Com os valores e medicamentos conforme o contrato, autorizado pela fiscal e o ofício do pedido de excepcionalidade assinado pelo diretor do departamento de logística, no dia 24 de março foi aberto com a licença de importação", afirmou.
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