Notícias

Segundo Luis Miranda, Bolsonaro teria dito que acionaria a PF para investigar o caso Covaxin

Deputado federal afirmou à CPI da Covid que o presidente da República recebeu os irmãos pessoalmente e "olhando nos olhos" disse ser "grave" a suspeita da vacina indiana


25/06/2021 17h52

Em depoimento à CPI da Covid nesta sexta-feira (25), o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) afirmou que, após tomar conhecimento das suspeitas de que existiria pressão dentro do Ministério da Saúde para acelerar a importação da vacina indiana Covaxin, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que iria acionar a Polícia Federal para uma investigação.

"Ele [Bolsonaro] falou: Vou acionar o DG [diretor-geral] da PF, porque, de fato, isso é muito grave o que está ocorrendo", declarou Miranda. O contato teria ocorrido em 20 de março, quase um mês depois da assinatura do contrato de aquisição de 20 milhões de doses do imunizante, ao custo final de R$ 1,6 bilhão.

Na ocasião, o chefe do Executivo recebeu os irmãos pessoalmente e, "olhando nos olhos" do deputado do DEM, sinalizou ter reconhecido a gravidade dos fatos. "[Bolsonaro] nos recebeu num sábado, porque eu aleguei que a urgência era urgente urgentíssima, devido à gravidade das informações trazidas pelo meu irmão a minha pessoa. O presidente entendeu a gravidade. Olhando nos meus olhos, ele falou: 'isso é grave'."

A CPI ouve nesta sexta o parlamentar e seu irmão Luis Ricardo Fernandes Miranda, servidor do Ministério da Saúde, após eles terem denunciado possíveis irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin contra a Covid-19 pelo governo federal.

Leia também: Uso da CoronaVac em idosos é debatido após estudos sobre sua eficácia contra a Covid-19Luis Ricardo Miranda afirma à CPI que havia falhas nos documentos de compra da Covaxin

ÚLTIMAS DO FUTEBOL

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Secretaria de Saúde de SP dá dicas para evitar intoxicação infantil durante as férias

EUA receberam informações de plano iraniano para assassinar Donald Trump; Irã nega

Aeroporto de Porto Alegre será reaberto em outubro, diz ministro

Militares custam 16 vezes mais à União do que aposentados do INSS, revela TCU

Concurso TSE Unificado: calendário das provas é alterado; veja mudanças