“Chance de ter problemas é gigantesca”, diz Ricardo Sennes sobre negociação da Covaxin
Economista convidado da bancada do Jornal da Cultura vê contradições no discurso da base governista acerca de compra de outras vacinas
25/06/2021 21h45
Convidado da bancada do Jornal da Cultura desta sexta-feira (25), o economista Ricardo Sennes comentou as suspeitas de irregularidade no processo de importação do imunizante indiano Covaxin e o depoimento dos irmãos Miranda na CPI da Covid. Para Sennes, há uma diferença considerável de tratamentos entre a empresa Precisa, intermediária nas negociações da vacina indiana, e as demais.
Para o economista, alguns argumentos que a base governista utilizava para justificar o a demora na compra de imunizantes não foram aplicados nas tratativas com a Covaxin.
“É uma vacina em que a negociação foi aceita sem nenhum registro, que era o que eles argumentavam sobre as outras, não tinha teste, era a mais cara de todas, coisa que eles também argumentavam, dizendo que a Pfizer queria cobrar caro, e num prazo absurdamente curto, foi o mais rápido de todos. O importante é, por que essa empresa, uma representante que já tinha problemas de compras anteriores no governo, teve um tratamento tão especial, enquanto a Pfizer e a Oxford foram tratadas de maneira mais demorada?”, comentou.
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Nesta sexta-feira, a CPI da Covid ouve o deputado federal Luis Miranda (DEM) e o irmão Luis Ricardo Fernandes Miranda, servidor do Ministério da Saúde. Eles afirmaram ter havido pressões excepcionais da pasta para a aprovação da compra do imunizante.
Assista ao trecho com o comentário de Ricardo Sennes que foi ao ar esta sexta (25) no Jornal da Cultura.
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