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Luis Miranda diz que Bolsonaro atribuiu responsabilidade de irregularidades da Covaxin a Ricardo Barros

Deputado tinha afirmado anteriormente que não se lembrava do nome do parlamentar dito pelo presidente


25/06/2021 22h14

Em depoimento à CPI da Covid, o deputado federal Luis Miranda (DEM) confessou que o presidente Jair Bolsonaro mencionou o nome do deputado Ricardo Barros (PP), líder do governo na câmara, depois que ouviu o alerta de que haveria irregularidades no processo de importação da Covaxin.

A confissão aconteceu depois dos senadores Simone Tebet (MDB) e Alessandro Vieira (Cidadania) pressionarem o parlamentar. Anteriormente, Miranda tinha afirmado que não se lembrava do nome do parlamentar que Bolsonaro atribuiu responsabilidade aos problemas nas tratativas com o imunizante indiano.

Visivelmente emocionado, Luis Miranda revelou ao responder a pergunta da senadora do MDB, “eu sei o que vai acontecer comigo. A senhora sabe que é o Ricardo Barros que o presidente falou”.

Leia Também: “Chance de ter problemas é gigantesca”, diz Ricardo Sennes sobre negociação da Covaxin

Durante a sessão, o depoente afirmou que, depois de levar o alerta ao presidente, ouviu dele que a denúncia era “grave”. “Olhando os meus olhos, ele falou, ‘Isso é grave’. Não me recordo do nome do parlamentar, mas ele até citou um nome para mim [Ricardo Barros], dizendo 'Isso é coisa de fulano'. E falou, ‘Vou acionar o Diretor-Geral da Polícia Federal, porque, de fato, Luis, isso é muito grave", disse Miranda.

Pelas redes sociais, Ricardo Barros afirmou que não participou de nenhuma negociação em relação à compra da Covaxin. “Não sou esse parlamentar citado. A investigação provará isso. Também não é verdade que eu tenha indicado a servidora Regina Célia como informou o senador Randolfe. Não tenho relação com esses fatos”, escreveu.

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