O Ministério da Saúde reformulou o sistema de informação do Plano Nacional de Imunização (PNI) devido às falhas no sistema causadas pela inexistência de um programa único de armazenamento de dados dos pacientes, que foram denunciadas pelas fraudes registradas na fila da vacinação contra a Covid-19.
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De acordo com o médico patologista, Paulo Saldiva, “temos dois mecanismos no sistema atual: primeiro você não consegue buscar as pessoas que não tomaram a segunda dose, e você não consegue evitar que algumas tomem uma terceira dose de um outro produto baseado em seus próprios critérios.”
Criado em 2010, o sistema de informação demorou para ser utilizado em larga escala. Segundo o Ministério da Saúde, o sistema permite ao profissional ter acesso à informações de apoio ao combate à pandemia de Covid-19, carteira de vacinação digital, certificado nacional de vacinação e resultados de exames do novo coronavírus.
O cidadão pode acessar as características do imunizante que tomou e ainda gerar um certificado de vacinação através da plataforma Conecte SUS pelo site ou pelo aplicativo.
No Brasil, cada região organiza as informações de saúde da população de forma diferente. Alguns estados e municípios criaram sistemas próprios de cadastro de dados dos pacientes. A orientação da pasta é que tudo seja integrado a um sistema nacional, entretanto isso pode ser dificultado por desafios tecnológicos.
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Veja a reportagem completa na edição desta segunda-feira (5) do Jornal da Tarde:
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