Grupos de pais que têm filhos com doenças raras pedem mais atenção do Ministério da Saúde sobre a vacinação dessas crianças contra a Covid-19. Até o momento, o único imunizante liberado para jovens a partir dos 12 anos de idade pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil é o da Pfizer/BioNTech.
Há mais de 500 dias, “Maju” tem contato apenas com os pais. A menina é portadora de uma doença extremamente rara, que apenas outros quatro pacientes apresentam em todo o país.
Pai da garota e pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), José Cesar Rosa Neto explica que, mesmo extremamente jovem, sua filha pode ter complicações severas ou até mesmo morrer caso contraia o novo coronavírus.
Leia mais: "Ou fazemos eleições limpas ano que vem, ou não teremos eleições", declara Bolsonaro
Liesa anuncia assinatura de contrato com prefeitura do Rio por 4 anos e confirma Carnaval de 2022
“Além de ser uma infecção viral respiratória, ela (Covid-19) altera todo o metabolismo. A chance de ela (Maju) ter um evento adverso, como por exemplo paradas cardíacas, uma lesão hepática, lesão renal, aumenta muito”, conclui o professor de biologia celular na USP.
A família se baseia em um estudo feito na China, que indica o funcionamento da CoronaVac em crianças a partir dos três anos de idade. Os pais conseguiram uma liminar para vacinar a menina contra a Covid-19, mas a decisão foi cassada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
Assista à matéria do Jornal da Tarde:
REDES SOCIAIS