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A CPI da Covid ouve, nesta terça-feira (13), Emanuela Medrades, diretora técnica da Precisa Medicamentos. Empresa é considerada peça-chave nas negociações para aquisição da vacina indiana Covaxin pelo governo federal. A sessão está marcada para começar às 9 horas

Emanuela foi uma das principais articuladoras da venda da Covaxin. Pessoas ouvidas pela CPI relataram ligações e e-mails com a diretora para tratar sobre os detalhes do contrato.

A convocação foi requerida pelos senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e aprovada pela CPI em 30 de junho, quando também foi aprovada a transferência de sigilo telefônico e telemático da convocada.

“Para que seja possível esclarecer os detalhes de potencial beneficiamento da Bharat Biotech, representada no Brasil pela Precisa Medicamentos, na negociação de compra de vacinas pelo Ministério da Saúde, faz-se necessária a oitiva da Sra. Emanuela Medrades, diretora técnica de referida importadora”, afirmou Alessandro em seu requerimento.

A diretora chegou a pedir ao STF (Supremo Tribunal Federal) que não fosse obrigada a comparecer à CPI. No entanto, o ministro Luiz Fux, presidente do STF, rejeitou o pedido, mas concedeu habeas corpus à Emanuela, o que permite que ela possa ficar em silêncio perante os parlamentares, para não produzir prova contra si.

Na decisão, Fux apontou que "os fatos indicam que [Emanuela Medrades] será ouvida na condição de investigada" e não como testemunha, o que a obrigaria a responder e dizer a verdade a todos os questionamentos.

"Por outro lado, à luz dos fundamentos anteriormente lançados, indefiro o pedido de não comparecimento, impondo-se, quanto aos fatos, em tese, criminosos de que a paciente seja meramente testemunha, o dever de depor e de dizer a verdade", escreveu o ministro.

A Precisa Medicamentos entrou na mira da CPI por ter intermediado a aquisição de doses da Covaxin entre o Ministério da Saúde e a farmacêutica Bharat Biotech, empresa indiana que desenvolveu a vacina contra a Covid-19.

O contrato, de R$ 1,6 bilhão para a compra de 20 milhões de doses, é alvo de investigações do Ministério Público Federal (MPF), do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Polícia Federal (PF).

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