A CPI da Covid ouve, nesta terça-feira (13), Emanuela Medrades, diretora técnica da Precisa Medicamentos, que no início do seu depoimento, por orientação do advogado, disse que ficará em silêncio durante a sessão.
Ao ser questionada se iria prestar o compromisso de dizer a verdade, na primeira pergunta, a diretora manifestou sua posição. O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu habeas corpus à Emanuela.
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) ressaltou que o Supremo conferiu à depoente o direito de ficar em silêncio exclusivamente em questões que a incriminam. “O abuso ao direito de ficar em silêncio nesta comissão não pode ser algo permanente, não pode ser algo constante. Nós não podemos abrir mão das nossas prerrogativas de investigação”, afirmou Eliziane.
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A CPI da Covid ouve, nesta terça-feira (13), Emanuela Medrades, diretora técnica da Precisa Medicamentos. Empresa é considerada peça-chave nas negociações para aquisição da vacina indiana Covaxin pelo governo federal. A sessão está marcada para começar às 9 horas.
A diretora técnica da Precisa Medicamentos, empresa considerada peça-chave nas negociações para aquisição da vacina indiana Covaxin pelo governo federal, foi uma das principais articuladoras da venda do imunizante. Pessoas ouvidas pela CPI relataram ligações e e-mails com ela para tratar sobre os detalhes do contrato.
A Precisa Medicamentos entrou na mira da CPI por ter intermediado a aquisição de doses da Covaxin entre o Ministério da Saúde e a farmacêutica Bharat Biotech.
O contrato, de R$ 1,6 bilhão para a compra de 20 milhões de doses, é alvo de investigações do Ministério Público Federal (MPF), do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Polícia Federal (PF).
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