Convidada da bancada do Jornal da Cultura desta terça-feira (13) a infectologista do Instituto Emílio Ribas Rosana Richtmann comentou sobre o projeto “Doutores das Águas”, do qual ela faz parte. A iniciativa atende ribeirinhos que vivem às margens dos rios da Amazônia e completa dez anos.
“Somos os únicos médicos que chegam nessas comunidades. A pessoa precisa se deslocar por dois dias para chegar em uma cidade e vacinar seus filhos. São comunidades muito afastadas", comenta Rosana.
De acordo com a médica, as fake news e alguns líderes religiosos dificultam o trabalho dos profissionais da saúde voluntários, ainda mais em tempos de pandemia de Covid-19 e vacinação lenta.
Durante a primeira etapa do projeto, são atendidos mais de 800 ribeirinhos, que moram as margens do Rio Negro, no Amazonas, e Rio Branco, em Roraima. Um desafio e tanto para chegar às comunidades, que continuam alagadas por conta da cheia histórica.
Nos próximos dias, os Doutores das Águas vão cumprir a segunda e última etapa da viagem. Desta vez, o objetivo é atender comunidades no sul do Amazonas. Ao todo, eles percorrerão mais de 450 quilômetros.
Veja o trecho com o comentário da infectologista que foi ao ar esta terça-feira (13).
Saiba mais sobre o projeto Doutores das Águas na matéria que foi ao ar esta terça no Jornal da Cultura.
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