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No início da sessão desta quinta-feira (15) da CPI da Covid, Cristiano Carvalho, representante no Brasil da empresa Davati Medical Supply, precisou trocar de máscara por estar com o nariz para fora. A solicitação foi feita pelo vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). 

"Acho que seria adequado trocar a máscara do depoente. Eu acho que a máscara está sedendo", afirmou Randolfe. Cristiano se desculpou e trocou a proteção. 

O pedido de convocação do depoente foi feito pelo senador Humberto Costa (PT-PE). Em seu requerimento, Costa cita reportagem da Folha de S.Paulo de 29 de junho, que mostra que o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, teria condicionado fazer negócio com a Davati em troca de propina no valor de U$ 1 por dose de vacina. Para o senador, a denúncia é "gravíssima" e precisa ser mais investigada.

Segundo relato feito ao jornal pelo policial militar Luiz Paulo Dominghetti, que se apresentou como representante da Davati, a proposta da propina se deu em 25 de fevereiro, em encontro com Dias no restaurante Vasto, em Brasília.

Inicialmente a proposta da Davati seria vender 400 milhões de vacinas da AstraZeneca contra a Covid-19 por U$ 3,50, mas o preço acabou inflado para U$ 15,50, devido aos "bastidores asquerosos e tenebrosos" de Roberto Dias, segundo relato de Dominghetti na reportagem. A matéria da Folha de S.Paulo esclarece que chegou a Dominghetti devido a informação repassada por Cristiano Carvalho. Ainda segundo o jornal, o valor da propina chegaria a R$ 1 bilhão.

Dias foi exonerado do cargo no mesmo dia em que surgiram as denúncias, já prestou depoimento à CPI e negou ter pedido propina, afirmando que Dominghetti é um "picareta".

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