Vendedoras de remédios do “kit-covid” lucraram mais de meio bilhão, diz Randolfe Rodrigues
O senador destaca que a produtora da ivermectina bancou propagandas da Associação Médicos pelo Brasil
18/07/2021 17h53
O vice-presidente da CPI da Covid Randolfe Rodrigues (REDE) afirmou, em sua conta no Twitter, que o faturamento das vendedoras de medicamentos inclusos no “kit covid”, que não têm eficácia contra o novo coronavírus, ultrapassou os R$ 500 milhões.
O senador escreveu, na tarde deste domingo (18), que a comissão “descobriu algo importante, apesar de não ser surpresa. O faturamento das empresas que vendem remédios ineficazes contra a Covid-19 ultrapassou R$ 500 milhões. E isso contou com uma estratégia de anúncios e propagandas muito bem remuneradas.”
Em suas publicações, Rodrigues aponta que a Associação Médicos pelo Brasil, que defendeu o “tratamento precoce” diversas vezes, recebeu apoio da empresa farmacêutica que produz a ivermectina para anunciar e fazer propagandas sobre o produto. O remédio combate vermes, mas alguns acreditam que ele pode ser eficaz contra o vírus Sars-CoV-2.
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“A Vitamedic é uma das maiores produtoras de ivermectina. A venda do medicamento cresceu 1230% em 2020 em relação a 2019. Estima-se que a empresa tenha arrecadado R$ 734 milhões só com esse medicamento do ‘kit Covid’ nesse período. Isso tudo com apoio do grupo Médicos Pela Vida”, alega o senador.
Por fim, o vice-presidente da comissão completou que a CPI está descobrindo os autores da gestão “completamente ineficaz” do Ministério da Saúde. “Não vamos parar”, declarou.
Veja os tweets de Randolfe Rodrigues:
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