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Multas ambientais por crimes na Amazônia caem 93% durante governo de Jair Bolsonaro

Queda no número não está ligado a diminuição dos crimes, mas a falta de fiscalização e mudanças na legislação


19/07/2021 14h50

Um levantamento feito pela Universidade Federal de Minas Gerais mostrou que, sob a gestão de Jair Bolsonaro, as multas pagas por crimes ambientais caíram 93%. Esses números são reflexos das mudanças nas regras de fiscalização feitas pelo Ministério do Meio Ambiente.

Segundo a pesquisa feita pela universidade mineira, a média anual de multas entre 2014 e 2018 era de 688. Após o início do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019, caiu para 44.

Outro dado que chamou atenção foi a queda no número de processos relacionados a infrações que envolvem a vegetação julgados em 1ª e 2ª instância. De 5,3 mil anuais entre 2014 e 2018 para somente 113 julgamentos em 2019 e 17 no ano passado.

O principal motivo para essa queda, segundo o Centro de Sensoriamento Remoto e o Laboratório de Gestão de Serviços Ambientais da Universidade Federal de Minas Gerais, foram as mudanças nas regras do Ministério do Meio Ambiente na Legislação. Elas dificultaram o trabalho dos fiscais e deixaram os processos de apuração de infrações ambientais mais lentos.

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Dessa maneira, a punição para crimes ambientais, como desmatamento e extração de madeira de forma irregular, ficou muito menor.

Criticas a políticas ambientais

Devido o aumento do desmatamento e a diminuição nas fiscalizações, Jair Bolsonaro tem sido alvo de críticas no Brasil e no exterior. Para combater crimes ambientais, o governo aposta em operações com as Forças Armadas, porém, não aplicam sanções a quem desmata ou faz queimadas irregulares.

Assista a reportagem completa do Jornal da Tarde da Cultura: 


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