O governo do estado de São Paulo disse que vai iniciar o ciclo de vacinação anual contra o coronavírus a partir do dia 17 de janeiro de 2022, assim como já acontece com o vírus H1N1, da gripe.
O anúncio foi feito nesta segunda-feira (19) pelo secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, durante a entrega de mais um lote da vacina CoronaVac pelo Instituto Butantan ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.
“Assim como nós fazemos em relação a gripe, essa nova fase de imunização contra a Covid irá se iniciar no dia 17 de janeiro do ano que vem. Foi exatamente o dia que nós vacinamos a primeira brasileira aqui de São Paulo, Mônica Calazans”, disse o secretário.
Gorinchteyn explicou que não se trata de uma dose de reforço. Ou seja, a partir de janeiro do próximo ano, toda a população paulista começará a ser vacinada novamente.
"Isto não é um reforço. Isto é uma necessidade que nós temos de estar sempre, anualmente, fazendo uma proteção. Nós chamamos de reforço vacinal quando eu uso uma terceira ou quarta dose. Nós estamos seguindo a prerrogativa das vacinas pra vírus respiratórios como da gripe, que anualmente recebem uma imunização", disse.
Segundo o secretário, a expectativa é que o Ministério da Saúde e o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) também tenham o entendimento de que é necessário o início do novo ciclo em janeiro. O governo de São Paulo, porém, iniciará a vacinação independentemente de um consenso, disse.
“O estado de São Paulo vai iniciar seguramente uma nova campanha a partir do dia 17 de janeiro do próximo ano. Nós entendemos que nessa articulação junto com o próprio Ministério da Saúde e o Conass, [que eles] também terão esse entendimento, para que possamos expandir essa nova fase da vacinação não apenas para São Paulo, mas para todo o país".
Jean Gorinchteyn disse ainda que, até o dia 17 de janeiro, haverá produção de duas vacinas pelo Butantan, a Butanvac, que aguarda liberação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), e a CoronaVac, que deve receber transferência de tecnologia do laboratório chinês Sinovac para que não haja mais dependência da importação de insumos farmacológicos.
Assista a reportagem do Jornal da Tarde desta segunda-feira (19):
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