Fundação Padre Anchieta

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Reprodução/TV Cultura
Reprodução/TV Cultura

Na tarde deste sábado (24), um grupo de pessoas ateou fogo na estátua do Borba Gato, que fica localizado na Zona Sul da capital de São Paulo. Durante o último Roda Viva, o jornalista e escritor Laurentino Gomes deu sua opinião sobre a representação do bandeirante e se mostrou contrário a vandalização.

“Eu me manifestei contra [a derrubada da estátua]. Não porque goste do Borba Gato, que aliás é horrível, uma das coisas mais feias do Brasil. Mas sou contra essa coisa feita de forma impulsiva. O Brasil é um país que protege muito pouco seu patrimônio histórico, artístico e cultural. Se a gente permitir que um grupo de garotos insuflados pelas redes sociais derrubem estátuas de forma arbitrária, poderemos estar estimulando o vandalismo”, disse o jornalista na última segunda (19).

O jornalista não é contra a derrubada de estátuas, mas acredita que esse é um movimento que deve ser feito de maneira organizada. Caso contrário, muitas imagens podem ser destruídas de forma injusta. Um exemplo que ele dá é o de Tiradentes.

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“No ano de sua morte, Tiradentes tinha seis escravos. Aí eu pergunto: vamos derrubar todas as estátuas dele no Brasil?”, explicou.

Projeto de Lei

Uma das formas organizadas para a retirada de estátuas pode ser a própria lei. Erica Malunguinho, deputada estadual de São Paulo pelo PSOL, protocolou um projeto para impedir homenagens a pessoas que tenham comercializado escravos.

A proposta de Malunguinho inclui a remoção de monumentos públicos, conforme diz o artigo 5° do 2° parágrafo do projeto.

"Os monumentos públicos, estátuas e bustos que já prestam homenagem a escravocratas ou a eventos históricos ligados a prática escravagista devem ser retirados de vias públicas e armazenados nos Museus Estaduais, para fins de preservação do patrimônio histórico do Estado”.