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Volta às aulas presenciais: o que se sabe sobre o retorno em São Paulo nesta segunda-feira

Escolas públicas e particulares da capital paulista foram autorizadas a retomar aulas com 100% da capacidade, desde que haja distanciamento de 1 metro entre alunos em sala


02/08/2021 08h57

Nesta segunda-feira (2), acontece o início das aulas do segundo semestre. Desta vez, será de forma presencial na cidade de São Paulo. As escolas públicas e particulares, do ensino infantil ao médio, foram autorizadas a retomar com 100% da capacidade, desde que haja distanciamento de 1 metro entre as carteiras. Antes, distância era de 1,5 metro. O uso de máscara por parte de estudantes e funcionários continua obrigatório. 

A exceção é para as creches públicas e privadas, que atendem crianças de 0 a 3 anos, que terão limite de 60% dos alunos atendidos diariamente. Antes, o limite era de 35% do total. 

Por conta da pandemia, as escolas de educação infantil terão suas jornadas reduzidas em meia hora, na entrada ou saída do turno, para organização e higienização do local. A decisão de horário caberá às próprias instituições de ensino. As escolas de ensino fundamental e médio não apresentam essa obrigatoriedade.

Segundo a prefeitura, cada escola vai decidir se tem capacidade física para atender 100% dos alunos em determinado período. As que não conseguirem respeitar o distanciamento com todos os alunos presentes, podem adotar esquema de rodízio de dias ou horários para que todos os matriculados passem a frequentar as aulas presenciais.

Apesar da retomada nesta segunda, a participação presencial continua sendo facultativa aos pais, ou seja, a decisão pela aula presencial ou a distância continua a cargo dos responsáveis pelos alunos.

A volta das aulas presenciais também vale para as instituições de ensino superior e técnico. As universidades e faculdades técnicas podem receber presencialmente até 60% do total de alunos. Já as de ensino técnico de nível médio, como as ETECs do Centro Paula Souza, seguem as mesmas regras da educação básica, ou seja, não têm limite de ocupação, desde que respeitem o distanciamento social.

A capacidade máxima de 60% dos estudantes de ensino superior não se aplica aos cursos da área da saúde, que podem receber presencialmente 100% dos alunos matriculados. Foram incluídos na categoria da saúde também os cursos de Saúde Coletiva, Saúde Pública e Medicina Veterinária.

Além disso, atividades práticas, laboratoriais e estágios de cursos superiores em todas as áreas também poderão ocorrer presencialmente, sem limite de ocupação.

Assista a reportagem do Jornal da Tarde desta segunda-feira (2):

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