Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral aprovou pedidos de investigação contra o presidente Jair Bolsonaro por ataques às eleições e disseminação de notícias falsas.
O TSE pedirá, por meio de notícia-crime ao Supremo Tribunal da Federal (STF), a inclusão de Bolsonaro no inquérito das fake news, já em curso. O pedido se baseia nos ataques ao sistema de urnas eletrônicas feitas pelo presidente.
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Ainda, um inquérito administrativo no âmbito do tribunal será aberto para apurar ataques à legitimidade do processo eleitoral. Nele, serão investigadas também abuso de poder político e econômico e propaganda fora do período de eleições. “Com a democracia não se brinca, não se joga”, disse o ministro Alexandre de Moraes ao comentar a proposta.
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Jair Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo na última quinta-feira (29) para exibir "indícios" de fraude nas eleições. Mas, simultaneamente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rebateu todas as acusações do presidente em seu site e nas redes sociais.
Primeiramente, Bolsonaro disse que a apuração do TSE é feita de forma secreta e deveria ser pública. A informação foi prontamente desmentida. A Corte Eleitoral diz que a própria urna eletrônica apura automaticamente, tornando o processo público e auditável. Além disso, os dados são transmitidos ao TSE para checagem de autenticidade de forma criptografada.
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