Na noite desta quinta-feira (5), os deputados federais rejeitaram a PEC do voto impresso. O placar foi de 23 a 11 contra a proposta na Comissão Especial. O novo texto deve ser votado na próxima semana. Parlamentares governistas já avisaram que vão entrar com um recurso para levar o relatório para o plenário da Casa.
O texto foi discutido no primeiro semestre na Comissão. A proposta era de manter a apuração eletrônica e o voto impresso serviria para eventuais auditorias. Porém, no meio do debate, o relator Filipe Barros mudou de opinião e passou a defender a apuração manual.
A PEC também defendia que qualquer eleitor pudesse acompanhar a contagem dos votos. Atualmente, ela só é liberada para representantes partidários e o poder público. Além disso, Barros sugeriu que o TSE perca ao direito de conduzir investigações sobre o processo de votação.
“Eu deixo claro: qualquer investigação, qualquer denúncia sobre tentativa de fruade, de violação ao sistema eleitoral tem que ser feita pela Polícia Federal, e o juiz que processa o inquérito e que posteriormente julga o processo é o juiz Federal da comarca, da, da cidade em eu essa denúncia foi ocorrida”, disse o deputado.
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Porém, antes mesmo do recesso parlamentar, a oposição conseguiu apoio suficiente para derrubar o texto. Mesmo com o adiamento da votação, os governistas não conseguiram reverter.
Assista a reportagem completa do Jornal da Cultura sobre a votação da PEC:
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