A manifestação do grupo que colocou fogo na escultura em homenagem ao bandeirante Borba Gato, no dia 24 de julho, abriu novamente o debate sobre "o que fazer com os monumentos contestados".
São Paulo conta com mais de 40 personalidades controversas, que homenageiam personalidades polêmicas, entre eles líderes da ditadura, escravocratas e colonizadores, segundo levantamento do Instituto Pólis.
A vereadora paulistana Luana Alves (PSOL) tem um projeto de lei que pede a remoção das esculturas históricas para museus ou intervenções educativas que expliquem sobre as atrocidades cometidas pelas figuras homenageadas. O projeto também prevê a instalação de obras que representam lideranças negras e indígenas e está em em estudo pelo Departamento de Patrimônio Histórico da Prefeitura.
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A estátua de Borba Gato já havia sido alvo de pichação vinda de manifestantes em 2016, assim como o Monumento às Bandeiras, no Parque Ibirapuera, que também foi atingido por tinta vermelha, em 2013.
Veja a matéria completa no Jornal da Tarde desta segunda-feira (9):
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