Durante a sessão da CPI da Covid nesta terça-feira (10), o coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida disse que não vai responder a perguntas sobre a empresa Davati, intermediária de vacinas, e sobre o Ministério da Saúde.
O militar é presidente do Instituto Força Brasil (IFB), uma instituição conservadora que se define como “pró-vida”, “pró-família”, “pró-armas” e “pró-liberdade”.
Em depoimentos prestados à CPI, Helcio Bruno foi apontado como o responsável por levar a uma reunião no Ministério da Saúde supostos vendedores de vacinas – embora eles nunca tenham apresentado provas de que tinham credenciais para comercializar o imunizante.
"Assim, antecipo que me reservaria a silêncio quanto a perguntas relacionadas à empresa Davati e seus representantes, ao Ministério da Saúde e seus servidores, ao Senah e seus membros, ao IFB e seus membros, a fake news e matérias jornalísticas e terceiros, e perguntas sobre a minha quebra de sigilo", afirmou.
Helcio depõe na condição de testemunha. Ele conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) um habeas corpus, para não produzir provas contra si. A defesa do coronel havia pedido ainda para que ele fosse dispensado da CPI, mas a solicitação foi negada pela ministra Cármen Lúcia.
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