Greve dos ferroviários paralisa linhas 11, 12 e 13 da CPTM nesta terça-feira (24)
Juntas, as linhas Coral, Safira e Jade atendem 560 mil passageiros por dia útil; prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio de veículos
24/08/2021 07h31
Na manhã desta terça-feira (24), uma greve de funcionários das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM prejudicou a Zona Leste de São Paulo.
Como plano de contingência, a prefeitura da capital paulista decidiu suspender o rodízio de veículos, com placa final 3 e 4, e acionar o sistema Paese (Empresas de Transporte em Situação de Emergência) desde às 4h entre as estações Jd. Romano e Tatuapé. O Metrô opera normalmente.
Até o momento, a situação nas linhas do trem é a seguinte:
- Rubi: operação normal
- Diamante: operação normal
- Esmeralda: operação normal
- Turquesa: operação normal
- Coral: operação parcial
- Safira: paralisada
- Jade: paralisada
Motivo da greve
Após assembleia geral nesta segunda-feira (23), o Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil decidiu paralisar as três linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) a partir da meia-noite desta terça (24), por tempo indeterminado.
A decisão ocorreu após audiência de conciliação ocorrida do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), onde as propostas da CPTM foram negadas pelo sindicato, sendo elas: aumento de 4% para a base salarial de março de 2020, com inclusão na folha de pagamento a partir de agosto e pagamento das diferenças salariais anteriores a março/2020, a partir de fevereiro de 2022, em dez parcelas mensais.
Para a base salarial de março de 2021, a empresa ofereceu aumento de 6% com pagamento a partir de janeiro de 2022, com as diferenças anteriores a março/2021, sendo pagas a partir de fevereiro de 2022, também em dez parcelas mensais.
A contraproposta do sindicato pedia pagamento das diferenças da base salarial de março/2020 a partir de agosto e para a base salarial de março/2021 em setembro. O pedido não foi aceito pela CPTM.
Segundo a Justiça do Trabalho, com a deflagração do movimento grevista, os funcionários deverão manter 70% do efetivo nos horários de pico, das 5h às 9h e das 17h às 20h, e 50% nos demais horários. A determinação foi dada pelo desembargador Rafael Pugliese, em liminar que atendeu parcialmente o pedido feito pela empresa.
A última greve dos ferroviários aconteceu em 15 de julho e afetou quatro linhas: 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda e 10-Turquesa.
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