A França inicia nesta quarta-feira (8), em Paris, o julgamento de 20 suspeitos de envolvimento no chamado “11 de setembro francês”, um ataque realizado no dia 13 de novembro de 2015 que deixou 130 mortos e centenas de feridos após um série de explosões e tiros atingirem diferentes pontos da capital, em ação orquestrada pelo Estado Islâmico.
Com cerca de 1.800 pessoas da acusação e mais de 330 advogados participam do processo que tem previsão de durar nove meses. Uma sala de tribunal foi construída especialmente para a ocasião.
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Salah Abdeslam está entre os acusados e é o único suspeito ainda vivo, os demais foram mortos na explosão ou pela polícia francesa. Abdeslam foi preso após ser capturado na Bélgica em 2016. O franco-marroquino poderá pegar prisão perpétua pelo atentado.
Outros 10 dos 13 suspeitos também estão presos acusados de fornecer ajuda bélica ou de ajudar no planejamento do ataque, que atingiu diversos pontos da capital, como o teatro Bataclan, bares e restaurantes e regiões próximas ao estádio Stade de France.
O atentado foi um dos que deixou o maior número de vítimas fora do Oriente Médio organizado pelo EI pós invasão do Iraque pelos EUA, em 2003, marco do surgimento dessas organizações terroristas.
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