Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Montagem/TV Cultura
Montagem/TV Cultura

Um dia após o ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), repudiar os ataques à democracia por parte de Jair Bolsonaro (sem partido), Luís Roberto Barroso também falou, e desmentiu as acusações feitas pelo Presidente da República.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disse, em pronunciamento nesta quinta-feira (9), que “insulto não é argumento, ofensa não é coragem, a incivilidade é uma derrota do espírito, a falta de compostura nos envergonha perante o mundo.”

Barroso é um dos ministros mais atacados por Bolsonaro, que defende o voto impresso, mente ao alegar que o voto atual não é auditável e diz que as eleições presidenciáveis de 2018 foram fraudadas, pois deveria ter sido eleito ainda no primeiro turno.

Leia mais: Registado maior número de focos de incêndio no Cerrado desde 2012

Após confusão de caminhoneiros, Adnet imita Bolsonaro: "permaneçam aí e dancem macarena"

Em resposta aos ataques infundados, o ministro apontou que “todas as pessoas de bem sabem que não houve fraude e quem é o farsante”. “O presidente repetiu que teria havido fraude na eleição que ele se elegeu, mas não apresentou provas. É tudo retórica vazia e política de palanque contra pessoas que trabalham sério", completou.

No discurso, ainda foi abordada a visão que o resto do mundo tem do país com Bolsonaro no poder. “A marca ‘Brasil’ sofre, nesse momento, uma desvalorização global. Não é só o real que está desvalorizando. Somos vítimas de chacota e de desprezo mundial. Um desprestígio maior do que a inflação, que o desemprego.”

Ao falar sobre o estado democrático de direito, Barroso também constatou que “não podemos permitir a destruição das instituições para encobrir o fracasso econômico, social e moral em que estamos vivendo. A democracia tem lugar para conservadores, liberais, progressistas. O que nos une nas diferenças é o respeito à Constituição.”

“A democracia não tem lugar para quem pretenda destruí-la”, concluiu o ministro.