Morreu na manhã desta segunda-feira (13), no Amita Resurrection Health Medical Center, Veronica Wolski, mulher que exigia que o hospital de Chicago, nos Estados Unidos, tratasse seu diagnóstico de Covid-19 com ivermectina.
O medicamento já foi comprovado ineficaz para o tratamento da doença pelas autoridades, como a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Woski, de 64 anos, foi hospitalizada há duas semanas. Ela era defensora do QAnon, teoria da conspiração de extrema direita criada nos EUA, e ficou conhecida por exibir faixas com discursos negacionistas em uma ponte em Chicago.
Nas redes sociais, ela costumava compartilhar crenças antivacina contra o coronavírus e o uso de máscaras. “Nunca usei máscara. Chamei a polícia para pessoas que tentaram me obrigar a usar máscara”, disse ela em um de seus vídeos.
A hospitalização de Wolski ganhou as manchetes no último mês depois que seu marido e apoiadores divulgaram que ela havia solicitado tratamento com ivermectina no hospital.
A Amita Health confirmou na época que a equipe recebeu "centenas de telefonemas e e-mails associados ao atendimento de um paciente".
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