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Extinto em 2019 pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido), o horário de verão tem sido defendido por entidades de diversos setores como uma medida de enfrentamento à crise hídrica.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, representantes do setor energético também engrossam o coro pela volta do programa, com um documento assinado na última segunda (13). São eles: ICS (Instituto Clima e Sociedade), Iei (International Energy Intiative) e Mitsidi Projetos, além do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor). 

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No início de setembro, um ofício assinado por empresários de várias organizações, entre elas a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), a UNECS (União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços) e a CNTUR (Confederação Nacional do Turismo), foi enviado ao presidente Bolsonaro em defesa do retorno do horário de verão ainda em 2021. 

“Como é sabido, estamos diante de uma intensa crise hídrica agravada pela escassez de chuvas, situação que coloca em risco o fornecimento de energia elétrica em parte do Brasil. São muitos os desafios para mitigar o problema e qualquer economia energética se torna agora ainda mais relevante”, argumentaram as instituições. 

O pedido foi a segunda tentativa do grupo de empresários, que já havia enviado outro ofício ao Planalto em junho e não recebeu resposta. A solicitação mais recente ocorreu após declarações do presidente em uma de suas transmissões ao vivo pela internet, quando sugeriu que os brasileiros apagassem um ponto de luz nas residências para diminuir o consumo de energia.

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O fim do horário de verão, programa que consistia em atrasar os relógios de algumas regiões do país em uma hora para "ganhar" mais tempo de luz solar, foi decretado em abril de 2019 pelo presidente. 

"O encerramento teve por base estudos do Ministério de Minas e Energia (MME) que comprovaram que o horário de verão deixou de produzir os resultados para os quais foi formulado, perdendo sua razão de ser aplicado sob o ponto de vista do setor elétrico. A medida já não gerava economia de energia elétrica, diferente dos anos anteriores, em razão das mudanças no hábito de consumo de energia da população", justificou à época o Ministério de Minas e Energia, em nota à imprensa.