O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (15) a manutenção do intervalo de 12 semanas para a aplicação da segunda dose da AstraZeneca.
Esse período é o recomendado pelo fabricante na bula da vacina, porém, o governo federal pretendia reduzir esse intervalo para 8 semanas a partir de setembro, não só para a AstraZeneca, mas para a Pfizer também. O objetivo era acelerar a aplicação da segunda dose, que garante mais proteção contra a variante Delta.
Nas últimas semanas, o imunizante sumiu dos postos devido a falta de insumos para produção, impossibilitando a Fiocruz de entregar os lotes previstos. Com isso, quem tomou a primeira dose da AstraZeneca está completando o ciclo vacinal com a Pfizer, fazendo com que o governo voltasse atrás em antecipar a segunda dose.
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Mais cedo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou em evento que “há excesso de vacinas” no Brasil, o que contraria a decisão do Ministério.
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