Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução/Pixabay
Reprodução/Pixabay

Apoiadora declarada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a promotora Maria Olímpia Ribeiro Pacheco teve algumas de suas publicações deletadas pelo próprio Facebook, nessa quarta-feira (22). Nas postagens, Pacheco demonstrava apoio ao regime nazista e ao "Fuhrer" - "líder" em alemão -, Adolf Hitler. A denúncia veio do site Congresso em Foco.

Pacheco é promotora do Distrito Federal e servidora pública do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Segundo o portal Congresso em Foco, ela havia feito 7 publicações na sua conta pessoal do Facebook de cunho nazista, que incluíam imagens e frases, no dia 17 de setembro de 2016. As postagens permaneceram no site durante 5 anos.

Em nota o Facebook afirmou que "Não permitimos conteúdo que elogia, apoia ou representa o nazismo". Além disso, as publicações de Pacheco são inconstitucionais porque desobedecem a Lei Federal Antirracismo (Lei 7.716, de 1989), que proíbe a veiculação, distribuição, comercialização e fabricação de símbolos ou emblemas que apresentem a suástica para fins de divulgação do nazismo.

Leia mais: Brasileira Ana Sátila avança para duas semifinais no mundial de canoagem slalom

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) informou nessa quarta-feira (22), que abriu um inquérito com a intenção de apurar a conduta disciplinar da promotora Maria Olímpia Ribeiro Pacheco. A Comissão dos Direitos Humanos da Câmara Legislativa disse que irá se posicionar contra a promotora ao CNMP.

O Ministério Público justificou o episódio informando que se trata da rede pessoal de Pacheco. Depois das postagens virem à tona, a promotora tirou do ar a maioria de seu conteúdo.

Recentemente, Pacheco pediu o arquivamento do inquérito contra o médico indiciado por fazer publicações homofóbicas em suas redes sociais, e apoiar abertamente a "cura gay", uma suposta terapia que seria capaz de reformular a orientação sexual de pacientes. A técnica é proibida pelo Conselho Federal de Psicologia. Segundo a promotora, o médico estava exercendo seu direito de liberdade de expressão.

Além das postagens de cunho nazista, Pacheco usava suas redes sociais para demonstrar apoio a Olavo de Caravalho, considerado "guru" do bolsonarismo, e disseminar notícias falsas a respeito da vacinação contra a Covid-19.

 Leia também: União Europeia quer mudar padrão de carregadores do iPhone