Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução/Flickr PF
Reprodução/Flickr PF

Nesta quinta-feira (30), a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Receita realizam operação de busca e apreensão na empresa Global Gestão em Saúde, em Barueri, na Grande São Paulo, em investigação sobre um suposto esquema de lavagem de dinheiro. A empresa é um dos alvos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.

A medida, autorizada pela Justiça Federal, é a terceira ação policial em duas semanas em endereços relacionados a Francisco Emerson Maximiano. Ele é dono da Global e também da Precisa Medicamentos, que está sob apuração na comissão do Senado sob suspeita de irregularidades na negociação para compra da vacina indiana Covaxin pelo governo Jair Bolsonaro.

A Precisa atuou como uma intermediária entre o laboratório indiano Bharat Biotech, fabricante do imunizante, e o Ministério da Saúde.

Ao todo, são cumpridos oito mandados de busca e apreensão na Grande São Paulo e na cidade de Passos, Minas Gerais. As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo.

Segundo a PF, o objetivo é apurar um esquema de lavagem de dinheiro e corrupção de agentes políticos em troca de apoio na contratação de empresas pertencentes aos investigados por empresas públicas do governo federal.

A PF verificou que o grupo investigado simulou várias operações comerciais e financeiras inexistentes para desviar dinheiro de empresas que atuam na área de medicamentos à empresas de fachada.

O dinheiro em espécie gerado por meio dessas operações eram usados para o pagamento de propina a agentes políticos em troca de favorecimento na contratação das empresas por estatais. A participação dos executivos, funcionários e sócios das empresas envolvidas nas operações simuladas é investigada.

Os envolvidos poderão responder, na medida de sua participação nos fatos, pelos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e operação de instituição financeira sem autorização.

Leia também: Caixa conclui pagamentos da 6ª parcela do auxílio emergencial aos beneficiários do Bolsa FamíliaSão Paulo aplica 3ª dose contra Covid-19 em idosos acima de 70 anos nesta quinta-feira