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Bolsonaro chega à disputa de 2022 com a maior carga eleitoral negativa da história, aponta Datafolha

Índice dos que dizem não votar no atual presidente de jeito nenhum é de 59%, 15 pontos percentuais a mais do que em sua eleição, em 2018


11/10/2021 08h40

A análise das pesquisas de intenção de voto realizadas pelo Instituto Datafolha nas oito eleições presidenciais ocorridas desde a redemocratização mostra que Jair Bolsonaro (sem partido) entra na disputa de 2022 com a maior carga eleitoral negativa da história.

Reportagem do jornal Folha de S.Paulo aponta que o total do eleitorado que declara hoje que não votaria de jeito nenhum a favor da sua reeleição é de 59%, 21 pontos percentuais a mais do que seu principal adversário até agora na disputa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - com 38%.

A atual rejeição a Bolsonaro é, disparada, a maior medida pelo Datafolha na comparação com a dos presidentes que foram eleitos nas oito disputas anteriores, incluindo ele próprio em 2018.

Nunca o eleito, de 1989 a 2014, teve mais do que cerca de um terço do eleitorado declarando não votar nele de jeito nenhum.

Bolsonaro já havia batido esse recorde em 2018. Ele chegou à reta final da campanha com 44% de rejeição, mas conseguiu a vitória no segundo turno. Seu principal oponente, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), também amargava um índice negativo similar, 41%. No segundo turno, Bolsonaro obteve 55,13% dos votos válidos, contra 44,87% de Haddad.

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