Síndrome de Havana é detectada em americanos na Colômbia
Mais de 12 funcionários que trabalham na Embaixada na Colômbia apresentam sintomas
13/10/2021 15h30
Nas últimas semanas, autoridades norte-americanas investigam eventuais casos da Síndrome de Havana na embaixada em Bogotá, na Colômbia, dias antes da visita do secretário de Estado, Antony Blinken. Informou a imprensa americana nesta terça-feira (12).
Síndrome de Havana é o nome dado para sintomas de dores de ouvido, tontura e dor de cabeça, relatada primeiramente por diplomatas dos EUA na capital cubana, em 2016.
Não se sabe quantos funcionários do corpo diplomático dos EUA sentiram sintomas dessa síndrome. O porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse que o governo vai assegurar que todos os afetados terão "todo o cuidado necessário".
Algumas autoridades que relataram os sintomas na Colômbia tiveram que ser evacuadas do país. O caso preocupa porque Bogotá vai receber a visita de Blinken. Em agosto, a vice-presidente Kamala Harris cancelou uma visita ao Vietnã depois que casos não confirmados da Síndrome de Havana foram relatados entre funcionários diplomáticos.
Relatos da Síndrome de Havana começaram, segundo a emissora ABC, entre diplomatas, espiões e outros funcionários americanos em Cuba, em 2016. Desde então, os sintomas foram relatados também na China, na Rússia, no Uzbequistão, na Áustria, na Alemanha e em outros países. O governo de Joe Biden continua investigando o assunto.
A explicação mais plausível para a síndrome, é que os pacientes desenvolvam os sintomas depois de receberem "energia de radiofrequência direta e pulsada". Isso significa que as pessoas receberam diretamente um tipo de radiação que inclui micro-ondas.
O próprio estudo encomendado pelo governo americano, porém, afirma que já se sabia que a União Soviética pesquisava os efeitos da exposição ao fenômeno.
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