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Reprodução/Twitter Dário Kopenawa Yanomami
Reprodução/Twitter Dário Kopenawa Yanomami

A instituição “Hutura Associação Yanomamidivulgou em nota a morte de uma criança indígena de cinco anos e o desaparecimento de outra de sete anos. De acordo com a associação, lideranças da comunidade Makuxi Yano, região do Parima (RR), uma das terras Yanomami, informaram que os meninosbrincavam no rio que banha a comunidade, próximo à balsa de garimpo instalada no local, quando foram sugados e cuspidos para o meio do rio e levada pelas correntezas”.

De acordo com os Yanomami, o corpo do garoto de cinco anos foi encontrado pela comunidade na manhã de quarta-feira (13) enquanto o de sete continua desaparecido.

O corpo de bombeiros de Roraima confirmou que recebeu a solicitação do Conselho de Saúde Indígena Yanomami e Ye’kwana de que duas crianças estavam se afogando no rio da região do Parima, no município de Alto Alegre. A corporação continua com as buscas.

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“A morte das duas crianças Yanomami é mais um triste resultado da presença do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, que segue invadida por mais de 20 mil garimpeiros. Até setembro de 2021, a área de floresta destruída pelo garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami superou a marca de 3 mil hectares - um aumento de 44% em relação a dezembro de 2020”, comentou a nota da Hutura.

“Já dissemos, o aumento da atividade garimpeira ilegal na Terra Indígena Yanomami está se refletindo em mais insegurança, violência, doenças e morte para os Yanomami e Ye’kwana”, completa.

Em nota ao site da Cultura, a Funai (Fundação Nacional do Índio) declarou que por meio da Frente de Proteção Etnoambiental Yanomami e Ye'Kwana, acompanha o caso junto aos órgãos de saúde e segurança pública competentes e está à disposição para colaborar como trabalho das autoridades.

"A Funai esclarece ainda que atua em ações de fiscalização e monitoramento em Terras Indígenas de todo o país, por meio de suas unidades descentralizadas, e em parceria junto a órgãos ambientais e de segurança pública competentes. Só a área indígena Yanomami conta atualmente com quatro Bases de Proteção Etnoambiental (Bapes) da Funai (...) Todas essas unidades são responsáveis por ações permanentes e contínuas de proteção, fiscalização e vigilância territorial, além de coibição de ilícitos, controle de acesso, acompanhamento de ações de saúde, entre outras atividades", completa a fundação.

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